Wednesday, July 1, 2009

A LENDA DA GRALHA AZUL




Era madrugada, o sol não demoraria a nascer e a gralaha ainda estava acomodada no galho amigo onde dormira à noite, quando ouviu a batida aguda do machado e o gemido surdo do pinheiro. Lá estava o machadeiro golpeando a árvore para transformá-la em tábuas. A gralha acordou. As pancadas repetidas pareciam repercutir em seu coração. Num momento de desespero e simpatia, partiu em vôo vertical, subiu muito além das nuvens para não ouvir mais os estertores do pinheiro amigo. Lá nas alturas, escutou uma voz cheia de ternura: - Ainda bem que as aves se revoltam com as dores alheias.
A gralha subiu ainda mais, na imensidão. Novamente a mesma voz a ela se dirigiu: - Volte avezinha bondosa, vao novamente para os pinheirais. De hoje em diante, Eu a vestirei de azul, da cor deste céu e, ao voltar ao Paraná, você vai ser minha ajudante, vai plantar os pinheirais. O pinheiro é o símbolo da fraternidade. Ao comer o pinhão, tira-lhe primeiramente a cabeça, para depois, a bicadas, abrir-lhe a casca. Nunca esquece de antes de terminar o seu repasto, enterrar alguns pinhões com a ponta para cima, já sem cabeça, para que podridão não destrua o novo pinheiro que dali nascerá. "Do pinheiro nasce a pinha, da pinha nasce o pinhão... Pinhão que alegra nossas festas, onde o regozijo barulhento é como um bando de gralhas azuis matracando nos galhos altaneiros dos pinheirais do Paraná. Seus galhos são braços abertos, permanentemente abertos, repetindo às auras que o embalam o meu convite eterno: Vinde a mim todos..."
A gralha por uns instantes atingiu as alturas. Que surpresa! Onde seus olhos conseguiam ver o seu próprio corpo, observou que estava todo azul. Somente ao redor da cabeça, onde não enxergava, continuou preto. Sim preto, porque ela é um corvídeo. Ao ver a beleza de suas penas da cor do céu, voltou célere para os pinheirais. Tão alegre ficou que seu canto passou a ser um verdadeiro alarido que mais parece com vozes de crianças brincando.
Esta lenda na verdade é um fato real. A Gralha-azul tem o hábito (sábio) de enterrar pinhões.

Conta-se que o pássaro, em certa manhã, ao ouvir o barulho dos ‘toreros’ que derrubavam os pinheiros, voou até o céu. Lá Deus lhe ordenou que voltasse a mata de pinheirais. Voltou azul, da cor do céu. Desde então, sua tarefa seria ajudar a r
eflorestar a terra. Por isso, a Gralha Azul, bate o pinhão até a casca se abrir, depois come metade e ‘planta’ a outra metade no chão. O que faz nascer outro pinheiro.
* A Gralha Azul é o símbolo do Paraná desde 1984.


Conta uma lenda que "a gralha-azul é pássaro previdente. Em tempos de abundância de pinhões enterra alguns deles para, na época de escassez de alimento, ter o que comer. Acontece que costuma esquecer os lugares que usou para armazená-los e, assim, nascem novos pinheiros. Por esse motivo não devemos matá-la ou aprisioná-la, pois, ela é importante na recomposição das florestas destruídas".

Nos campos de vegetação rasteira formam-se galpões de pinheiros graças à Gralha Azul, que gosta de enter

rar os pinhões em lugares úmido. Ela é capaz de "plantar" 3.000 pinheiros por hectare.

A Gralha Azul, antes mesmo de se tornar ícone paranaense, já era consagrada e perpetuada pelo povo, como plantadora de pinhões. Em conseqüência destas crenças no imaginário popular, inevitáveis abstrações se fizeram presentes.

No século XIV, a gralha passou por ser modelo de

fidelidade conjugal:

"Ela é tão casta coragem

E ama tanto seu macho

Que, se ele for surpreendido pela morte,

Para sempre permanece na viuvez".






Conta uma lenda que "a gralha-azul é pássaro previdente. Em tempos de abundância de pinhões enterra alguns deles para, na época de escassez de alimento, ter o que comer. Acontece que costuma esquecer os lugares que usou para armazená-los e, assim, nascem novos pinheiros. Por esse motivo não devemos matá-la ou aprisioná-la, pois, ela é importante na recomposição das florestas destruídas". Nos campos de vegetação rasteira formam-se galpões de pinheiros graças à Gralha Azul, que gosta de enter
rar os pinhões em lugares úmido. Ela é capaz de "plantar" 3.000 pinheiros por hectare.
A Gralha Azul, antes mesmo de se tornar ícone paranaense, já era consagrada e perpetuada pelo povo, como plantadora de pinhões. Em conseqüência destas crenças no imaginário popular, inevitáveis abstrações se fizeram presentes.
No século XIV, a gralha passou por ser modelo de fidelidade conjugal:
"Ela é tão casta coragem
E ama tanto seu macho
Que, se ele for surpreendido pela morte,
Para sempre permanece na viuvez".
fonte de pesquisa:geocities, google
Estou com o PC, com problemas, esta postagem fiz na casa da minha vizinha.
Logo que eu puder acessar novamente, eu volto e retorno as visitas, e os comentários, aqui deixados.
Com carinho.
Sandra

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